O tempo linear no Yôga
Quanto maiores forem as experiências, maior será a dimensão da vida!
Yôga, o que é? (Yôga com Y maiúsculo e o acento circunflexo no ô)
Há mais de vinte anos dedico-me ao estudo, prática e especialização em Yôga.
A princípio, dediquei-me ao Yôga pela sua prática, por ser um conjunto de exercícios físicos, inteligentes, sem repetição, sem suor, nem canseiras e principalmente por respeitar o ritmo biológico dos praticantes e mais ainda por ter um encadeamento de um exercício para outro, seguindo critérios de seleção, regras gerais de execução; na verdade se parecem com uma ginástica olímpica sem impulso nem repetição. Após uma sessão de uns 55 minutos, o praticante experimenta uma sensação extraordinária de bem estar, vitalidade, euforia, contentamento e muita criatividade .
Atualmente administro a Primeira Casa de Yôga de Parnaíba fundada em 1985. O nosso trabalho consiste prestar consultoria em qualidade de vida, em práticas de Yôga em informar tecnicamente sobre o Yôga, como uma “metodologia estritamente prática que conduza aosamádhi”(estado de hiperlucidez ou supra-consciência). Essa abordagem é apenas um dos aspectos do Yôga, e por sinal o mais amplo. Como se trata de conjuntos de técnicas que reforçam a estrutura biológica do praticante, consequentemente a sua saúde melhora, administra o stress, melhora a qualidade de vida e as potencialidades vêm à tona (os cinco sentidos ficam mais refinados).
Os praticantes que nos procuram querem a priori melhorar a qualidade de vida, são pessoas jovens de todas as idades (quando eu digo jovem refiro-me à média da idade cronológica, biológica e psicológica). A média fica mais ou menos entre os que têm de 15 a 50 e tantos anos, mais ou menos. E a posteriori, aqueles mais disciplinados e que se identificam com o método, passam à categoria Yôgin (aquele que deseja realmente a hiperlucidez dos fatos) outros procuram a Formação Profissional que dura doze anos em três estágios (Assistência, Docência e Mestrado)
Os exercícios do Yôga num contexto geral consistem em técnicas que atuam do físico denso, no físico sutil, no emocional, mental e intuicional, todas elas respeitando o grau de adiantamento de cada praticante e principalmente o seu próprio ritmo biológico. Já na primeira prática, o praticante iniciante usa exercícios com as mãos (os mudrás), com o corpo inteiro (as tradicionais posições – ásanas), técnicas de reeducação respiratória e expansão da bio-energia, outras de desintoxicação (kriyás), de relaxamento para assimilar o efeito das anteriores e no último bloco um conjunto de técnicas que envolvem concentração, meditação e outras mais sofisticadas (totalizando oito conjunto de exercícios); todas essas técnicas seguem regras gerais de execução e critérios seletivos,(com técnicas balanceadas) são feitas de pé, sentadas, deitadas e invertidas e mais ainda os exercícios de equilíbrio, de flexão para os lados, para frente e para trás, e mais as torções. Tudo isso sem repetição, pois o que não falta no Yôga Antigo é a variedade de técnicas e como o profissional do Yôga tem qualificação e dedicação exclusiva só nessa área ele as conhece e domina.
Depois que o praticante já conhece bem os critérios seletivos, até com oito minutos por dia ele por administrar o seu stress: 5 minutos de ásanas, sendo uma posição de equilíbrio, uma flexão para os lados, uma flexão para frente, uma flexão para trás, uma torção, uma invertida e compensação; 3 minutos para relaxamento e meditação.
Inês Vieira, Mestra em Yôga pela Universidade Internacional de Yôga
Diretora da Primeira Casa de Yôga em Parnaíba.
Fundadora da Universidade de Yôga em Fortaleza
Fundadora das Federações de Yôga do Piauí, Ceará e do Rio Grande do Norte.