E tem gente que ainda não sabe o que é Yôga!

posição muscular, mulher também pode!
Não publicado
Yôga, o que é?(Yôga com Y e o acento circunflexo no ô)
Há mais de vinte anos dedico-me ao estudo, prática e especialização em Yôga e há 41 anos sou educadora.
A princípio, dediquei-me ao Yôga pela sua prática, por ser um conjunto de exercícios físicos, inteligentes, sem repetição, sem suor, nem canseiras e principalmente por respeitar o ritmo biológico dos praticantes e mais ainda por ter um encadeamento de um exercício para outro, seguindo critérios de seleção, regras gerais de execução; na verdade se parecem com uma ginástica olímpica sem impulso nem repetição. Após uma sessão de uns 55 minutos, o praticante experimenta uma sensação extraordinária de bem estar, vitalidade, euforia, contentamento e muita criatividade .
Atualmente administro a Primeira Casa de Yôga de Parnaíba fundada em 1985. O nosso trabalho consiste prestar consultoria em qualidade de vida, em práticas de Yôga em informar tecnicamente sobre o Yôga, como uma “metodologia estritamente prática que conduza ao samádhi, (estado de hiperlucidez ou supra-consciência). Essa abordagem é apenas um dos aspectos do Yôga, e por sinal o mais amplo. Como se trata de conjuntos de técnicas que reforçam a estrutura biológica do praticante, consequentemente a sua saúde melhora, administra o stress, melhora a qualidade de vida e as potencialidades vêm à tona (os cinco sentidos ficam mais refinados).

Os praticantes que nos procuram querem a priori melhorar a qualidade de vida, são pessoas jovens de todas as idades (quando eu digo jovem refiro-me à média da idade cronológica, biológica e psicológica). A média fica mais ou menos entre os que têm de 15 a 50 e tantos anos, mais ou menos. E a posteriori, aqueles mais disciplinados e que se identificam com o método, passam à categoria Yôgin (aquele que deseja realmente a hiperlucidez dos fatos) outros procuram a Formação Profissional que dura doze anos em três estágios (Assistência, Docência e Mestrado)
Os exercícios do Yôga num contexto geral consistem em técnicas que atuam do físico denso, no físico sutil, no emocional, mental e intuicional, todas elas respeitando o grau de adiantamento de cada praticante e principalmente o seu próprio ritmo biológico. Já na primeira prática, o praticante iniciante usa exercícios com as mãos (os mudrás), com o corpo inteiro (as tradicionais posições – ásanas), técnicas de reeducação respiratória e expansão da bio-energia, outras de desintoxicação (kriyás), de relaxamento para assimilar o efeito das anteriores e no último bloco um conjunto de técnicas que envolvem concentração, meditação e outras mais sofisticadas (totalizando oito conjunto de exercícios); todas essas técnicas seguem regras gerais de execução e critérios seletivos,(com técnicas balanceadas) são feitas de pé, sentadas, deitadas e invertidas e mais ainda os exercícios de equilíbrio, de flexão para os lados, para frente e para trás, e mais as torções. Tudo isso sem repetição, pois o que não falta no Yôga Antigo é a variedade de técnicas e como o profissional do Yôga tem qualificação e dedicação exclusiva só nessa área ele as conhece e domina.

Depois que o praticante já conhece bem os critérios seletivos, até com oito minutos por dia ele por administrar o seu stress: 5 minutos de ásanas, sendo uma posição de equilíbrio, uma flexão para os lados, uma flexão para frente, uma flexão para trás, uma torção, uma invertida e compensação; 3 minutos para relaxamento e meditação.
Inês Vieira, Primeira Mulher a concluir a formação de doze anos em Yôga Índia
Diretora da Primeira Casa de Yôga em Parnaíba.
Fundadora da Universidade de Yôga em Fortaleza
Fundadora das Federações de Yôga do Piauí, Ceará e do Rio Grande do Norte.